sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Identidade: Lady Blue


Às vezes, eu queria ser uma amiga minha qualquer, e ter uma Lady Blue inspirada escrevendo para mim.
Aí eu poderia ler um texto no blog O Mundo de Lady Blue, que iria me mostrar a realidade, mas, ao mesmo tempo, acalentar meu coração.
E aí eu ia lembrar que a vida é bem mais simples. Por que a Lady Blue, que é foda, me lembrou disso – afinal ela já internalizou isso tudo. Ela sabe que as pessoas podem fazer tudo, são capazes, são super humanos. E sabe também que muitas delas ainda não sabem disso, e provavelmente nem saberão, e morrerão sendo fracas e pequenas. Mas nada disso teria muito importância, porque o que vale mesmo para ela é o sentimento, o vento, a impossibilidade e o novo. E as risadas.
Ela me lembraria de que nada adianta chorar. Aliás, que nem há motivos para isso.
E para todos os babacas que cruzam o meu caminho, ela me ensinaria alguma frase de efeito matadora e, me diria para explodir os imbecis da minha vida.
Até porque, como ela bem destacaria, essa gente não faz parte. Siga adiante.
E quando, mesmo com tudo isso, eu continuasse a sofrer, a Lady Blue me chamaria para sair, para dançar, beberíamos, riríamos, e todas as luzes brilhantes e coloridas iluminariam a minha vida. E a dela também (na verdade, a vida dela é sempre brilhante e colorida).
Ah, como eu queria ser a Lady Blue!

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Sempre me lembro do filme Quero ser John Malkovitch.
Acho instigante a ideia de estar dentro da cabeça dos outros, de ver o mundo pelos seus olhos.
E como seria entrar na própria cabeça, você vendo suas ideias, vendo através dos seus próprios olhos.
É quase um Escher!

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Sim, eu sou Lady Blue. ;)