quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mudando... de novo.


As situações se sobrepõem. Aquilo que era, e era legal mesmo, fica chato, e sem que se perceba deixa de ser qualquer coisa, se vai.
Dá para imaginar o tanto de coisas que podem acontecer em três anos? Em dois? Em um? Dá para imaginar que aqueles que você chamava de amigos você nem sabe mais onde estão, e por que cargas d’água um dia você chamou de amigos? Dá para imaginar que nesse tempo você ia mudar tanto? De casas, de amigos, de trabalhos (ah! mas o cabelo continua o mesmo ^^)?
E de repente você está inserida noutra situação. E as coisas e as pessoas giram ao seu redor numa grande ciranda... Quem são essas pessoas? E por que é tudo tão familiar?
Será que no contexto da minha individualidade até as pessoas ficaram banais?
Aos que se foram fica a pergunta: Don’t you love me anymore? Bem, a resposta, de todo modo, não interessa mais. Apenas curiosidade.
Aos que vêm: O que faz você se aproximar? De novo, apenas curiosidade, dados para preencher formulários e gerar novas estatísticas. Meu excêntrico ego nem pensa em ser diferente.
Quando eu não vejo o brilho no olho alheio, será que isso significa que meu olho também está perdendo seu próprio brilho? Ou é justamente o contrário: a intensidade de seu brilho ofusca os demais?
Enfim, as mudanças são concretas. O tempo é pouco. A diversão é certa. E continuo crendo, como já tinha consciência em 2007, de que apenas passo, e visito releituras do mesmo mundo.

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Estou lendo a Análise do Caráter, de William Reich.
Interessante o argumento de que as neuroses vem do recalque. Super concordo.
Mais interessante ainda a constatação de que as pessoas tagarelas assim o são porque têm um tensão atrás da nuca. Ééééé... quick massage para aqueles que falam pelos cotovelos.

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E como disse uma amiga: "Sempre que possível converse com um saco de cimento. Afinal, somente devemos acreditar naquilo que é concreto". Sábias palavras...