domingo, 29 de maio de 2016

São Paulo, quer dizer, Califórnia


Uma história singela + Lugares, livros e a trilha perfeitos = o filme que concorre para categoria de melhor filme da minha vida, juntamente com Peter’s Friends e Labirinto (que também têm trilhas incríveis).
E sabe o que é mais legal? É um filme brasileiro. Mostrando o que foi a vida nos oitenta (e também nos noventa), em São Paulo, de dia e de noite.
A outra delícia é ouvir duas amigas dizendo que se lembraram de mim ao ver o filme, antes mesmo de eu tê-lo visto, pois sabiam que eu ia adorar.
Marina Person simplesmente jogou dentro dos filmes todas as coisas mais inspiradoras que eu já vivi. E aquele J.M.? Um sonho.
Assistir à Califórnia – que podia se chamar Londres, ou melhor, São Paulo -  me transportou para um lugar confortável, saudoso, cheio de expectativas. Um lugar que parecia tão distante, mesmo para quem ainda vai ao Madame Satã, mas que afinal sempre esteve dentro de mim. Foi tão bom reviver essas cenas, esses sons... Ah, vida!
Vejam o filme, California.
Ouçam as músicas do filme: The Cure, Joy Division, New Order, Echo & The Bunnymen, e tantos outros como David Bowie, Cocteau Twins, Smiths, Alien Sex Fiend, Sister of Mercy, Bauhaus, Mission… (a lista é enorme!).
Leiam os livros do filme: O Estrangeiro, do Camus, Feliz Ano velho, do Marcelo Rubens Paiva.
Andem de preto, mas sejam felizes, e acima de tudo livres.
Marina Person, OBRIGADA!

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Estou enferrujada, mas estou voltando a postar. ;)

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Mais uma vez, Agatha Christie


Dos livros que li da Agatha Christie, um que sempre me vem à lembrança é “Um destino ignorado”. Não é minha história preferida da Dama do Crime, embora eu goste muito (ok, na realidade só não gostei muito de um dos cerca de oitenta livros), mas talvez seja a mais aquela que, sutilmente, mostra a mensagem de que a vida sempre vale a pena.
Sempre costumo indicar “O homem do terno marrom” ou “O segredo Chimneys”. Bem, se o seu forte for o mistério em si, leia qualquer um. Mas se for um pouco além disso, leia “Um destino ignorado”. E se o negócio for a vida, e não os mistérios, aí eu indico os seis livros que ela escreveu sob o pseudônimo de Mary Westmacott.
Bem, em “Um destino ignorado”, a protagonista, logo no início da trama, decide se matar. Motivos não faltam. Um agente, ao descobrir os planos da moça, pede a ela para antes de dar cabo da vida, fazer uma missão para ele. E aí que a história fica louca. Louca como a vida.
Bem, a dica está dada.
Have fun!
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O livro que eu não sou tão fã assim é “Passageiro para Frankfurt”.
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A vida é curta! E tem sempre um destino ignorado.