Eu realmente me senti mal ao ver aquele movimento.
Estava no lobby do hotel, esperando amigos que iriam me
levar a uma festinha indoor, queijos e vinhos, coisa boa.
Quando olho para fora do hotel, havia dois ônibus estacionados,
desses de dois andares cada. Com exceção dos funcionários do hotel e de mim,
todas as pessoas que lotavam o lobby a espera da partida dos ônibus trajavam
seus abadás, e mesmo sem música dançavam loucamente.
A mim, pareciam todos iguais, com apenas diferença de gênero:
os homens com braços super malhados e querendo a toda tirar a camisa (o que era
impedido pelos funcionários) e meninas com abadas cortados cujos pedaços que não
ficavam no tronco enfeitavam cabelos e pulsos.
Fazia um tempo chato: friozinho e chuva, muita chuva. E isso
tudo só parecia aumentar a animação daquelas pessoas.
Na sequência, aparece um moço com megafone e anuncia que dentro
do ônibus é open bar. E em menos de cinco minutos todos estão com copos e
garrafas nas mãos, e agora começam cantar. O baile começa...
Meus amigos atrasaram um pouco e fiquei exposta àquela cena
por mais algum tempo.
Bem, eu já estava assustada... Definitivamente não pertenço
a esse mundo.
Ainda bem que haveria o jantar, esse sim, alimentou o corpo
e o espírito.
*****
No jantar, além de ótima companhia, de vinhos maravilhosos e
queijos e patê mais ainda, a música estava excelente!!!
E as conversas, inteligentes, engraçadas, instigantes...
pena que acabou.
*****
Carnaval: mantenha-se longe de minha pessoa!
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