Bem, vamos do início. Eu estava na Índia. Demorou para sair de lá.
1º trecho – Delhi para Bangalore, avião, 3h de viagem.
Ainda
dia 11. Cheguei às 21h em quatro antes do meu vôo para Paris. Eita aeroporto
mais sem graça. Finalmente lá pelas 23h, consegui fazer checkin e despachar
minhas malas.
2º trecho – Bangalore para Paris, avião, 12 horas de viagem.
No dia 12 de agosto, meu avião saiu à 1h da manhã com destino a Paris. Essa
coisa do fuso me confunde, e sei que cheguei a Paris às 8h da manhã.
Tinha treinado um pouco o meu francês o que me ajudou a
achar rapidamente minha mala e descobrir como eu faria para trocar de
aeroporto. Cheguei no Charles de Gaulle, mas o vôo para Londres sairia de Orly.
E tudo na base do autoatendimento e do cartão de credito. Achei ótimo não falar
com ninguém, afinal ainda era cedo demais.
3º trecho – Paris Charles de Gaulle para Paris Orly – ônibus,
1h30 de viagem.
No meio da viagem, ia apreciando a paisagem e escutando musica
francesa. De repente descubro que não sei em qual parte do aeroporto de Orly
devo descer. Respiro fundo e gasto meu ralo francês com o motorista – ele não fala
inglês. Mas ele me entende J.
É na primeira parte do terminal que devo descer mesmo. Chego cedo também, aproveito
para olhar o aeroporto. Que graça – começo, após uma semana, a me sentir a
vontade novamente. Nada como a vida ocidental. Chekin automático, auto
atendimento para colocar as etiquetas nas malas, tudo fácil, rápido... Sai meu vôo
a Londres.
4º trecho – Paris para Londres – avião, 45 minutos.
Entramos
num avião super pequeno, menos de 50 lugares. E apesar do curto tempo de vôo,
nos serviram lanche e café. Estava me sentindo num avião particular. Antes das 15h
da tarde, estava em Londres (de novo esse fuso).
Imigração.
Estava tensa... já tinha ouvido umas conversas sobre a
chatice dos fiscais ingleses. A dica: mostre sua passagem de volta, mostre o
endereço de onde vai ficar, leve muito dinheiro... Até os dois primeiros itens,
ok. Mas dinheiro? Eu tinha uns poucos dólares e um cartão com menos de cem
libras... Mas que é do bem é do bem, o fiscal foi um fofo, estava animado (deve
ser resquício do espírito olímpico) e me liberou numa boa! Aí foi so pegar
minhas malas e encontrar meu amigo no desembarque.
5º trecho – Aeroporto até casa de uma amiga, metro e ônibus,
quase 2 horas.
Não sei bem – já estava tão tonta que acho que o tempo foi esse.
Mas foi tudo tão fácil, sobretudo porque um amigo que mora em Londres foi me
buscar, ajudou a comprar o ticket do metrô, ajudou com as malas...
Só sei que fui até a casa da minha amiga, tomei um banho,
larguei minha mala e pronto! Agora viver como uma inglesa! E fui passear, leve, leve :)
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